A variedade de tipos, feitos com leite de cabra, vaca ou ovelha, chega a impressionar: 365, um para cada dia do ano, incluindo os saborosos Maroilles e Dauphin, os picantes Rollot e Coulommiers e os aclamados Munster, Brie e Camembert.
Um dos muitos templos do fromage em Paris, a casa Androuët oferece uma rica seleção: os cremosos, os fortes, o tipo sueco dos Alpes (usado para fondue), o Cantal, que é bem curado, aromático e meio duro, e o Roquefort, entre tantos outros.
Misto de mousse e espuma delicada de queijo, o tipo Fontainebleau lembra o gosto da nata e é também considerado sobremesa. Foi criado pelo mestre Barthélemy, na década de 40. Hoje, pode ser apreciado em várias regiões da França, mas encontra na cidade que lhe deu o nome, localizada nos arredores de Paris, um de seus endereços mais especiais: a Fromagerie Barthélemy, que oferece
a receita original da iguaria.
Chocolate...
Já o chocolate francês é conhecido por ser o menos doce do mundo, mesmo sendo igualmente saboroso. Há muito tempo, era usado como medicamento, recomendado ao rei Luis XIV por seu boticário, o monsieur Sulpice Debauve. Em 1800, junto com seu sobrinho Antoine Gallais, Debauve abriu uma fábrica de chocolates, cuja reputação fez rapidamente dele o fornecedor oficial dos reis Louis XVIII, Charles X e Louis-Philippe. Assim, há mais de 200 anos, essa casa parisiense de fama mundial oferece delícias fabricadas com cacau.
Vinhos...
A França também é referência quando o assunto é vinho de altíssima qualidade. Em Paris, sommeliers exigentes e curiosos sobre o assunto podem encontrar verdadeiros achados na Vinis Illustribus, parada obrigatória para quem busca vinhos antigos e garrafas raras, além, claro, de uma fina seleção dos melhores rótulos fabricados atualmente em todo o mundo.
Dica
Uma vez por lá, não deixe de visitar o magnífico Museu e Castelo de Fontainebleau, que foi consagrado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1981 e é considerado um dos mais majestosos da França. Sua construção foi iniciada no século XII e a decoração, a partir do século XVI. Ambas são realizações dos italianos Rosso e Primaticcio, introdutores do maneirismo – movimentos artísticos de retomada de certas expressões da cultura medieval, contrários aos valores clássicos prestigiados pelo humanismo renascentista – no país.
Fonte:
http://www.franceguide.fr/